E com ele voltamos no tempo. Saber da erva-mate nas culturas indígenas, antes do Brasil ser refundado pelos europeus e a planta passar a ser consumida por todos no atual chimarrão.
Catafesto nos deu uma aula sobre o que encontrou nas suas pesquisas, e como a história é viva e depende um tanto de quem a conta, ele abre possibilidades e caminhos, ao invés de fechar sobre uma verdade única. Entre as próprias culturas guarani e kaingang há diversos mitos e lembranças sobre o que os jesuítas chegaram a chamar de “erva do diabo”. Do uso xamânico ao medicinal, vamos escavando, atrás de pistas que nos levem também à origem do carijo. No retorno aos séculos passados, debatemos a história do gaúcho, diferente deste que tem sua imagem difundida agora.Catafesto nos indicou livros, filmes e teses. Ele será um dos entrevistados para o documentário, depois que tivermos mergulhado um pouco mais nos lugares e nas histórias que se cruzam com o que ele nos revelou.
Fotos: Gustavo Türck

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