A erva-mate utilizada foi doada pelos índios guaranis que vivem no Campo Molhado (Maquiné-RS), depois da colheita feita com a orientação dos índios e com a colaboração do Hamilton (produtor agroecológico de Maquiné). Os participantes chegaram em Viamão com mais ou menos 70kg de erva-mate ainda em grandes ramos.
Logo em seguida da janta, iniciou-se o processo de separação dos ramos para o sapeco para serem levados ao Carijo onde, então, o que havia sido uma grande fogueira, agora ardia a brasa para a secagem.
A noite foi passando, e os participantes do Carijo da Amizade seguiam em volta do braseiro e vez que outra giravam os ramos de erva-mate na esteira de taquara. Quando o dia estava amanhecendo, foi a hora de tirar a erva da esteira e levá-la para o lugar onde seria moida (pilão). Depois de muitos socar a erva-mate, fomos degustá-la em um mate bem cevado.
Assim foi o Carijo da Amizade, produziu-se em torno de 15kg de erva-mate pronta para ser saboreada, todos os participantes deste carijo puderam levar uma mostra da produção para casa.
Abaixo algumas imagens do evento.
Separando em galho menores.
Sapeco.
Parte superior do carijo.
Na foto, as fases de cancheamento e soque.
Fotos: Tiago Rodrigues
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